sexta-feira, 18 de março de 2011

Bebé nasce sem gene do cancro

No que pode ser considerada mais uma importante evolução científica, investigadores catalães conseguiram seleccionar geneticamente o primeiro bebé, do sexo masculino, livre de um gene que propicia o cancro.
O nascimento aconteceu no final de 2010 ao abrigo de um programa de reprodução assistida do Hospital Sant Pau de Barcelona (Espanha) que só agora o divulgou, juntamente com o processo de intervenção que o tornou possível.

O BRCA 1, igual ao BRCA 2, é um gene cujos portadores (sobretudo mulheres mas também homens) sofrem com muita frequência de cancro da mama e de outros, tais como ovário e pâncreas. Era precisamente este o quadro da mãe da criança que se candidatou ao programa para evitar que o historial de cancro familiar se propagasse à descendência.
O processo começou pelo aval da Comissão Nacional de Reprodução Assistida que, pela primeira vez em Espanha e para uma doença oncológica, autorizou o diagnóstico genético pré-implantado (DGP).
A lei da reprodução assistida, recorde-se, autoriza a selecção genética de embriões livres de certas patologias ligadas a um único gene (como a fibrose quística) mas no caso de patologias mais complexas (como o cancro), que dependem de outros genes e outros factores de risco, cada caso é analisado à exaustão.
O critério de selecção privilegia a gravidade da patologia, a precocidade e ausência de tratamento. Uma vez autorizado o processo, inicia-se a técnica: vários óvulos são fecundados para neles implantar vários embriões. Seleccionam--se apenas os que carecem da mutação de BRCA 1 e implantam-se os embriões ‘limpos’, o que não exclui a doença mas diminui o seu risco de incidência. Foi o que fizeram os investigadores obtendo, assim, o primeiro bebé livre da herança genética do cancro.
(Retirado integralmente do jornal "Correio da manhã")


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vantagens e Desvantagens da E.G

Engenheiros genéticos afirmam que a tecnologia da manipulação genética é segura. Dizem alguns que é necessária a fim de manter a produção de alimentos, para suprir o crescimento das populações.
Entretanto, outros discutem que o maior problema é a distribuição, e não a produção, pois a fome de parte da população é o resultado da distribuição desigual de alimentos e da riqueza. Portanto, não haveria necessidade da produção de alimentos geneticamente modificados.
Os activistas Anti-Engenharia Genética dizem que com os conhecimentos actuais de genética, ainda não existe nenhuma maneira de se assegurar que os organismos geneticamente modificados fiquem controlados. Afirmam ainda que o uso desta tecnologia fora de laboratórios tem riscos inaceitáveis para o futuro. Existe o receio de que determinados vegetais geneticamente manipulados reduzirão a biodiversidade no Planeta.
Os especialistas das técnicas genéticas enumeram os benefícios que a tecnologia pode ter nas plantas comestíveis. Por exemplo, nas difíceis condições agrícolas dos países em desenvolvimento (também conhecidos como países subdesenvolvidos, ou do Terceiro Mundo), dizem que, com modificações, as colheitas existentes poderiam prosperar sob as circunstâncias relativamente hostis, fornecendo maiores quantidades de alimento. A ideia do chamado arroz dourado também agrada os peritos, uma variedade geneticamente alterada do arroz, que contém níveis elevados de pro-vitamina A. Existe a esperança que este arroz possa aliviar o défice de vitamina A no Mundo para a morte de milhões de pessoas anualmente.
Apesar de toda a polémica acerca da recombinação genética, até hoje, ainda não houve nenhuma “catástrofe genética”.
Muitos opositores à engenharia genética actual acreditam que a ascensão do uso de OGM em grandes plantações, causou uma poderosa inclinação de companhias de produtos, que ganham poder excessivo sobre a produção de comida, e sobre os agricultores que usam os seus produtos.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aplicações da engenharia genética

A engenharia genética está associada à produção de insulina humana através do uso modificado de bactérias, assim como está associada também à produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse (rato que tinha cancro) para pesquisa.  
Já que uma proteína é codificada por um segmento específico de DNA, chamado gene, versões futuras podem ser modificadas, uma maneira de o fazer é isolar o pedaço de DNA que contém o gene, cortando-o com precisão, e reintroduzindo esse gene num segmento de DNA diferente.
A engenharia genética oferece a partir do estudo e manuseio biomolecular (também chamado de processo biológico e molecular), a obtenção de materiais orgânicos sintéticos. A clonagem de genes é uma técnica que está a ser largamente utilizada em microbiologia celular, mais precisamente na identificação e na cópia de um determinado gene, no interior de um organismo simples (Uma bactéria, por exemplo).


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que é a engenharia genética?

Engenharia genética e modificação genética são termos para o processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do ADN num chamado "corpo de prova", geralmente para exprimir um gene. O objectivo é de introduzir novas características num ser vivo para aumentar a sua utilidade.

Organograma Conceptual

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